Quinta, 21 de Julho de 2011 às 15:01
Quando, a luz se reflete, em uma superfície colorida e ilumina
um espaço escuro, ela brilha com a cor da superfície refletora que lhe modula.
A luz da manhã refletida na areia lampeja farpas amarelas e rebatida em
cortinas vermelhas, projeta no teto do quarto um palor carmim.
Nesse quadro de
Pissaro, pintor pontilhista francês, vemos no rosto afogueado da moça
espalhar-se um bronzeado verde musgo, marca persistente, para além das
impressões fugidias, de uma tarde a flanar pelos verdes prados!
O Pissaro, ao pintar este belo quadro,naturalmente pensou nas reflexões que os admiradores da Arte fariam a respeito dos reflexos de luz e da beleza da Naureza! Seguindo a linha de pensamento do Cassiano Ribeiro Santos autor deste magnífico texto, reproduzo a interpretação poética feita por ele:"Esse rio correndo para aquele bosque no horizonte, parece uma promessa de felicidade. Só quem já tomou banho em córregos secretos, em vales e fazendas, sabe a delícia que é!"Lindo demais!!!
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